domingo, 22 de maio de 2011

"Independencia de la América Española" Parte II: Inglaterra versus França

  • Influências & Inspirações: Revolução Industrial, Iluminismo, Revolução Francesa, Independência dos EUA.
  • Contrabando: Ingleses, Franceses e Holandeses faziam contrabando de produtos na América Espanhola. "A Espanha é dona da vaca, mas quem bebe o leite é o resto da Europa"
Carlos III
Quando o rei espanhol Carlos III subiu ao trono, em 1759, as colônias da América estavam muito desenvolvidas. Exportavam açúcar, cacau, couro, alimentos. O México produzia 2/3 da prata do mundo Com isso, Carlos III tentou estimular o desenvolvimento das colônias, ao mesmo tempo em que aumentava o arrocho do monopólio colonial, no entanto, atrapalhava mais do que ajudava.

Por causa do bloqueio continental de Napoleão Bonaparte, os ingleses trataram então de aumentar seu comércio com a América, não importando se havia pacto colonial. Como é que ficaram as colônias na América espanhola? Ficaram leais ao governo espanhol derrubado por Bonaparte. Isso as deixava do lado da Inglaterra e de suas mercadorias... Essas colônias estavam praticamente desligadas da Espanha. Sentiam o gosto de ser independente. "Gosto agradável como a tarde com o chá inglês".

AS OUTRAS TENTATIVAS DE INDEPENDÊNCIA:

Padre Hidalgo
PERU: Um cacique descendente dos incas, Tupac-Amaru, no final do séc. XVIII reunião um exército de índios e mestiços e chegou a tomar a cidade de Cuzco. Onde chagavam, tomavam as terras dos latifundiários para distribuir às famílias mais pobres. No final, o popular viu suas forças derrotadas pelos soldados espanhóis e ele próprio teve a língua arrancada e o corpo retalhado.

MÉXICO: No começo do séc. XIX, Hidalgo e Morellos, leitores dos filósofos do Iluminismo e admiradores dos jacobinos, reuniram a população e formaram um exército de trabalhadores. Queriam acabar com a escravidão, distribuir terras e bens dos ricos para os pobres. Mas as elites criollas uniram-se aos peninsulares (chapetones) para derrotar o movimento. Os padres foram mortos.

Retirado do livro "Nova História Crítica" de Mario Shmidt 

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