sexta-feira, 3 de junho de 2011

Simon Bolívar: Um homem libertador e sonhador


De família criolla, Simon Bolívar nasceu em Caracas (hoje Venezuela), em 1783. Seu pai era um rico fazendeiro, mas sua mãe era descendente de negros. Estudou na Europa e nos EUA, onde aprendeu a gostar dos filósofos gregos e dos pensadores iluministas franceses, especialmente J. J. Rousseau. Desde jovem, Bolívar entregou-se à luta pela independência da América espanhola. Com dinheiro de herança, formou um exército rebelde que comandou em inúmeras batalhas vitoriosas contra os espanhóis. 

Foi o comandante das guerras de independência da Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela! E, em 1825, no auge do prestígio, abriu mão de seus poderes de general. Não aceitou tornar-se rei da América recém emancipada e recusou homenagens oficiais. Seu ideal agora era o pan-americanismo: unir todos os países libertados. As elites criollas, entretanto, tinham outros projetos. Iriam se devorar em guerras civis.

Bolívar morreu triste e solitário, com apenas 47 anos de idade. A história não é feita pelos heróis. Mas existe algumas circunstâncias históricas especiais em que as ações de um indivíduo podem ser relevantes. Bolívar foi o homem relevante naquelas circunstâncias da América Hispânica.

Retirado do livro "Nova História Crítica" de Mario Shmidt 

Nenhum comentário:

Postar um comentário