quarta-feira, 20 de julho de 2011

Após 23 mortes, Equador proíbe venda de bebida alcoólica por 3 dias

'Fazemos um apelo à população para que por favor não consuma esse tipo de álcool,' disse a jornalistas o ministro da Saúde, David Chiriboga.
O Equador declarou estado de emergência neste domingo e proibiu a venda de bebidas alcoólicas durantes três dias, após uma intoxicação por aguardente adulterada, que já deixou 23 mortos no país.
A crise começou na semana passada, quando dezenas de pessoas foram a um hospital na província litorânea de Los Ríos com sintomas de intoxicação.

Pelo menos 23 pessoas morreram nas últimas horas, duas delas fora de Los Ríos, e quase cem pessoas continuam sendo atendidas em hospitais da região, segundo explicação dada pelo governo em rede nacional de TV.

 O consumo de álcool no Equador é muito alto, sobretudo em zonas rurais, por parte da população indígena e rural.

As autoridades declararam 'estado de exceção' para poder oferecer recursos econômicos contra a crise e mobilizar policiais e militares para apreender a bebida adulterada. A declaração do estado de emergência não afeta os direitos dos cidadãos. A proibição de venda de bebidas por três dias pode ser prorrogada até que toda a aguardente adulterada seja encontrada.

A bebida está misturada com álcool industrial, o que causa dor de cabeça, vômitos e até perda da visão. Até o momento já foram apreendidos cerca de 5.830 litros de álcool artesanal e 3.239 litros de aguardente. A bebida teria sido comercializada em cinco províncias, e os casos de intoxicação se espalharam para a região andina do país.
Da Reuters

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