A rede de sorveterias argentina Freddo desembarcou em São Paulo em abril, com uma loja em Moema, na zona sul da capital paulista, e outra em Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo. Muito conhecida dos brasileiros que visitam Buenos Aires, a rede pretende investir até R$ 2 milhões no país este ano e abrir as primeiras lojas no Rio de Janeiro no próximo ano.
Em entrevista, Sergio Gratton, diretor geral da empresa que existe desde 1969 na Argentina, onde tem 70 lojas e fatura US$ 60 milhões por ano, diz que o foco da empresa no Brasil será abrir lojas em shoppings, além de ruas com grande movimento de pedestres. Além do mercado brasileiro, a Freddo deve entrar também no Chile no fim de 2011.
Já faz tempo que a Freddo é muito popular entre os brasileiros que visitam Buenos Aires e outras cidades da Argentina. Por que só agora a empresa decidiu vir ao Brasil? Há algo de especial neste momento?
Sergio Gratton - O Brasil é um mercado muito importante e levamos o tempo necessário para encontrar o administrador com a experiência correta. Operar bem um negócio com a Freddo é essencial, é preciso ter pessoal preparado e motivado; isso é o mais difícil de conseguir.
Quais os planos da Freddo para o Brasil este ano? Quais as inaugurações previstas?
Sergio Gratton - Este ano queremos focar na cidade de São Paulo, abrindo cinco ou sete lojas.
Qual a previsão de investimentos no Brasil neste primeiro ano?
Sergio Gratton - Entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões.
Quando se devem inaugurar as lojas do Rio? Quantas lojas?
Sergio Gratton - No Rio queremos inaugurar no próximo ano. Para 2012 esperamos ter um mínimo de 15 locais.
Em que lugares de São Paulo e Rio serão essas novas lojas? Já se sabe?
Sergio Gratton - Basicamente em shoppings, além de bairros com ruas de grande trânsito de pedestres, como (no bairro paulistano de) Moema, onde abrimos a primeira loja em São Paulo.
O que falta para a data e os planos sobre essas inaugurações serem definidas?
Sergio Gratton - Alguns locais já estão confirmados, outros estão sendo negociados. Estamos otimistas de que vamos concretizar a quantidade de aberturas que mencionamos.
Qual será a estratégia da Freddo para entrar no Brasil? Lojas próprias? Há planos de franquias?
Sergio Gratton - Queremos fazer acordos com administradores locais que tenham a estrutura e o pessoal para levar adiante o negócio; que conheçam bem o mercado. O modelo de franquias é uma possibilidade que consideramos, claramente.
Em quais outros países a Freddo está presente? Há outros previstos?
Sergio Gratton - Está no Uruguai, Paraguai, Bolívia, Inglaterra e Brasil. No final deste ano abriremos no Chile.
Há diferença em agradar brasileiros e argentinos com sorvete? Há especificidades do mercado aqui?
Sergio Gratton - O público brasileiro será exigente em relação a produto e serviço; vamos fazer o impossível para agradá-los e achamos que temos como fazê-lo. O que for preciso ajustar, ajustaremos.
Qual a sua percepção sobre a receptividade do mercado brasileiro à Freddo?
Sergio Gratton - Muitos brasileiros conhecem a Freddo há muitos anos, sempre tivemos uma resposta muito positiva e achamos que continuará assim. E ainda melhor, porque estaremos mais perto (deste público).
Por Ligia Guimarães
Do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário