quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cristina e Dilma querem ação coordenada para lidar com crise



"Devemos definir ações conjuntas e concretas para defender nossos países da excessiva liquidez que valoriza artificialmente nossas moedas e da avalanche de produtos manufaturados que, não encontrando mercado nos países desenvolvidos, atingem o emprego e a indústria nas nossas regiões", afirmou Dilma.

Já Cristina afirmou que a região precisa ter iniciativa diante da crise. "Mas não se trata de uma posição agressiva, e sim de um reposicionamento da nossa região em um mundo diferente que estamos vislumbrando".
Ela afirmou ainda que Brasil e Argentina têm a responsabilidade de liderar a integração dos países da região.

Dinamismo
A presidente brasileira também destacou os "grandes avanços" na relação entre os dois países e disse que a intenção é aprofundá-la ainda mais. "O dinamismo do comércio entre a Argentina e o Brasil é poderoso instrumento de integração. Em 2010, com quase US$ 33 bilhões de intercâmbio, registramos recorde histórico", afirmou Dilma

"A qualidade de nossas trocas bilaterais – 90% das quais correspondem a produtos industrializados – reflete seu caráter estratégico e seu potencial de irradiação de desenvolvimento. De acordo com a brasileira, diante de uma integração dessa magnitude é esperado que ocorram problemas. Ela disse, porém, que eles estão sendo resolvidos.

Na última quinta-feira, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, havia afirmado que as restrições ao comércio de produtos dos dois países não deveria entrar na pauta das presidentes, já que esse assunto seria tratado pelos ministérios da Indústria e Comércio de Argentina e Brasil.

Os dois países enfrentam divergências desde que a Argentina ampliou restrições a produtos brasileiros no primeiro semestre e, em retaliação, o Brasil também restringiu a importação de carros argentinos.

Da BBC Brasil

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