Uma escultura de um guerreiro maia adquirida num leilão, na segunda-feira, por um comprador europeu por cerca de 2,8 milhões de euros, é afinal falsa.
A conclusão é do Instituto Nacional de Antropologia e História do México que iniciou as peritagens com base no estudo das imagens do catálogo electrónico do leilão.
O leilão, organizado pela casa Binoche-Giquello, pôs à venda 207 objectos, dos quais, segundo o estudo tornado público na terça-feira, apenas 140 são peças de origem pré-hispânica e os restantes 67 foram elaborados recentemente e por isso não são peças autênticas.
“A peça atribuída à cultura Maia e que atingiu o preço mais alto no leilão de Paris, não pertence a nenhum período de qualquer cultura mexicana”, escreveu num comunicado o Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A escultura que representa um homem com um escudo numa mão e um machado na outra foi feita recentemente e por isso não apresenta nenhuma característica da manufacturação da cultura Maia. A instituição sublinhou que a figura foi feita propositadamente para parecer daquele período, apresentando inclusive uma aparente erosão para dar a impressão de antiguidade.
“A peça atribuída à cultura Maia e que atingiu o preço mais alto no leilão de Paris, não pertence a nenhum período de qualquer cultura mexicana”, escreveu num comunicado o Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A escultura que representa um homem com um escudo numa mão e um machado na outra foi feita recentemente e por isso não apresenta nenhuma característica da manufacturação da cultura Maia. A instituição sublinhou que a figura foi feita propositadamente para parecer daquele período, apresentando inclusive uma aparente erosão para dar a impressão de antiguidade.
O Instituto Nacional de Antropologia e História do México já apresentou uma denúncia à Procuradoria-Geral da República.
Por Cláudia Carvalho
do site Público.
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