Foto da Cidade do Panamá, capital do Panamá. |
A principal fonte de recursos do Panamá está associada às operações realizadas no Canal do Panamá, cujo controle total passou ao Panamá em 1999. O Produto Interno Bruto é de 24.711 bilhões de dólares (2009), equivalentes a 7.155 dólares per capita.
A fortemente dolarizada economia do Panamá apóia-se num bem desenvolvido setor de serviços, que responde por 3/4 do Produto Interno Bruto. Os serviços estão associados à operação do Canal do Panamá, cujo controle total passou ao país em 1999, e também ao setor bancário e à zona de livre comércio de Colón, além do aluguel da bandeira panamenha para registro de navios.
Os principais cultivos são a banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local.
A moeda do Panamá é o Balboa |
Agricultura, pecuária e pesca: As grandes empresas agrícolas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, mas persistem os núcleos de subsistência, que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies plantam-se arroz, cana-de-açúcar e frutas tropicais; nas terras temperadas são produzidos tomates, batatas e cebolas. O milho é cultivado em quase todas as zonas agrícolas do país. Exportam-se café, açúcar e bananas.
A pecuária tem importância nas províncias de Chiriquí, Veraguas e Los Santos, que contam além dos pastos naturais para o gado bovino, com grandes fazendas de suínos. Nos últimos decênios do século XX, a pesca se desenvolveu em todo o litoral, tanto na costa como no alto-mar. São exportados sobretudo crustáceos.
Indústria e energia: Apesar do considerável desenvolvimento registrado nas últimas décadas, o setor industrial panamenho é relativamente fraco. Destacam-se a produção de plásticos, as indústrias têxteis, as de confecção de artigos de couro e, sobretudo, as alimentícias: carne, cereais, açúcar e laticínios. Os principais centros industriais são a capital do país e zona franca de Colón, criada em 1953, onde reúnem montandoras de produtos procedentes dos Estados Unidos, Japão e Europa ocidental, que são posteriormente exportados para os países das Américas Central e do Sul.
Zona franca de Colón, Panamá |
Existe petróleo nas plataformas marinhas. No entanto, o subsolo não é rico em jazidas minerais e somente calcário e sal são obtidos em quantidades signficativas. A maior parte da energia elétrica provém ainda de usinas termelétricas, mas na segunda metade do século XX foram construídas várias usinas hidrelétricas.
Turismo: Turismo na República do Panamá cresceu nos últimos 5 anos, graças, em parte, ao governo oferecer desconto de impostos e preços à visitantes e aposentados extrangeiros. Esses incentivos financeiros levaram o Panamá a ser conhecido como um bom lugar para se aposentar, sendo um dos destinos que mais recebe aposentados americanos e europeus. Investidores imobiliários no Panamá aumentaram a quantidade de destinos de turismo nos últimos 5 anos. A quantidade de turistas no Panamá entre Janeiro e Setembro de 2008 foi de 1.100.000, um aumento significativo de 13.1%(128.452) em relaçao ao mesmo período do ano anterior, quando as chegadas totalizaram 982.640. As chegadas de turistas da Europa ao Panamá cresceram 23.1% durante os 9 primeiros meses de 2008.
De acordo com a Autoridade de Turismo do Panamá (ATP), entre Janeiro e Setembro, 71.154 turistas do velho continente entraram no país, 13.373 mais do que o mesmo período do ano anterior. A maioria dos europeus que visitaram o Panamá sao espanhois (14.820), italianos (13.216), franceses (10.174), britanicos (8.833) e alemaes (6997).Europa se tornou um dos mercados chave para promover o Panamá como destino de turismo. Em 2007 1.445.500 turistas visitaram o Panamá. Isso gerou 9.5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, sendo o maior setor da economia.
Textos do Wikipédia
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