O empresário norte-americano Donald Trump inaugurou nesta quarta-feira seu primeiro hotel latino-americano, um luxuoso complexo de 70 andares, de frente para o oceano Pacífico, na capital do Panamá. Torna-se o edifício mais alto da América Latina.
A construção, no formato de uma vela de barco, de 284 metros de altura, é um complexo turístico e residencial que amplia a explosão do setor imobiliário do Panamá, que planeja se tornar uma "mini Dubai". O edifício registrado como o mais alto do mundo atualmente, com 828 metros, é o Burj Khalifa, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), que foi inaugurado ano passado.
Nas Américas como um todo, destaca-se o edifício Willis Tower, conhecido como Sears Tower, com 442 metros de altura, em Chicago (EUA). Mesmo sendo de 1973, ainda é o mais alto do continente americano.
Trump tinha provocado recentemente a ira da classe política panamenha ao declarar que os Estados Unidos entregaram "estupidamente" ao país o Canal interoceânico. O "Trump Ocean Club International Hotel&Tower" reflete "a sensibilidade moderna da nova geração do turismo de luxo", disse a empresa no convite para a inauguração do complexo hoteleiro, onde a diária do quarto mais barato custa US$ 300 e há até apartamentos vendidos a partir de US$ 250 mil até US$ 1 milhão.
Com um investimento de mais de US$ 400 milhões, o edifício projetado pela empresa colombiana de arquitetura Arias Serna Saravia, tem 47 suítes, 37 elevadores, spa, piscinas, marina, cassino, lojas, restaurantes, butiques e uma ilha com praia particular.
O edifício também tem um terraço de mais de 900 metros quadrados com uma piscina com vista para o oceano e um centro de convenções de 4.200 metros quadrados. "É o primeiro projeto Trump fora dos Estados Unidos", disse Eric Trump, filho do empresário, durante uma visita com jornalistas realizada recentemente.
A rede Trump tem hotéis em cidades como Nova York, Chicago e Las Vegas, e constrói atualmente um em Toronto (Canadá). Cerca de mil pessoas vão trabalhar no complexo em que celebridades e ricos já compraram quase todas as unidades, de acordo com a imprensa local. A empresa mantém sigilo sobre tais informações.
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